segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Saber fazer com vinvêcias: artesanato local


«O artesanato é o resultado da criação do imaginário individual de cada artista, da memória de um passado. As peças que hoje são adquiridas detêm um valor simbólico, estético ou manifestativo de recordação, transformando-se em objectos de arte ou testemunho de tradição.
Em Esposende, as mãos dos artesãos trabalham sobretudo a pedra transformando com mestria este material em obras de arte, peças de valor reconhecido por todos.
Esta Arte perde-se no tempo, pois desde cedo que o Homem viu neste inerte o material ideal para esculpir os objectos necessários ao seu quotidiano. O concelho de Esposende é caracterizado por distintas unidades geológicas sendo extremamente rico em granito, matéria-prima trabalhada pelas “mágicas mãos” dos nossos canteiros.
Os característicos trabalhos de junco, que resultam na elaboração de carpetes, passadeiras e cestas, são igualmente o testemunho de uma confecção artesanal legada através de gerações mais antigas.
A origem das esteiras de junco de Forjães permanece ainda uma incógnita, saindo das oficinas dos artesãos “carpetes” (grandes tapetes), passadeiras e cestas que são utilizadas na região do Minho e um pouco por todo o Portugal.
Outrora, dado o seu baixo custo, estas cestas eram largamente utilizadas pelas mulheres dos lavradores que levavam o farnel para os homens que trabalhavam nas lides agrícolas, por todos aqueles que se deslocavam à feira com o intuito de vender ou adquirir produtos, ou ainda por algumas pessoas que, em tempo de verão, nelas transportam a sua toalha, o bronzeador e algumas revistas e jornais para a praia.
Para além deste artesanato mais representativo ligado á pedra e ao junco, poderemos encontrar no concelho outros artesãos que produzem e vendem trabalhos em barro, relicários, registos, bordados, construções em madeira e artigos vários de bijuteria.»



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